Amostradores microbiológicos são instrumentos projetados e construídos para a analisar a quantidade e o tipo de partículas viáveis, no caso, o perfil microbiológico, presentes em suspensão em um determinado ambiente.

Partículas viáveis são aquelas capazes de se desenvolver ou germinar sob algumas condições, como por exemplo fungos e bactérias.

Nesse sentido, conhecer o perfil microbiológico de um determinado ambiente, que pode ser uma sala inteira (área produtiva, laboratório, sala limpa, etc), o interior de um glove-box ou isolador, permite conhecer os eventuais contaminantes presentes em suspensão no ar e, com isto, estabelecer, de forma bastante eficiente, a forma de controlá-lo.

Afinal, só é possível estabelecer uma conduta de combate se conhecermos o inimigo.

Infelizmente, durante visitas à clientes é possível perceber que alguns aspectos muito importantes de um amostrador microbiológico, em muitos casos, não são levados em consideração no momento da especificação do usuário e a consequente aquisição do equipamento.

Para discutirmos sobre esta importante característica, primeiro precisamos saber:

VOCÊ SABE COMO FUNCIONA UM AMOSTRADOR MICROBIOLÓGICO DE AR? VOCÊ SABE O QUE D50 REPRESENTA? VOCÊ CONHECE O D50 DO SEU EQUIPAMENTO?

De uma forma bastante simples, o amostrador de ar é um equipamento que, através de uma bomba, puxa o ar de um determinado ambiente e o faz impactar em um disco de Petri, que por sua vez está cheio de meio de cultura gelatinosa.

A intenção desta operação é conseguir captar no meio de cultura, partículas viáveis para posterior incubação e avaliação do crescimento ou reprodução e, com isto, é possível saber quais são os microrganismos presentes em suspensão no ar naquele ambiente.

QUAL O PROBLEMA DISSO?

Analisando o fluxo do ar na ilustração acima, nota-se que existe uma possibilidade de algumas partículas não serem captadas pelo meio de cultura e, assim sendo, se essas forem muitas e acima do considerado aceitável, pode representar um risco para a operação.

COMO RESOLVER ESTE PROBLEMA?

Uma das várias questões a serem avaliadas no projeto de um amostrador de ar é justamente a forma pela qual o cabeçote do equipamento, aquele que contém uma série de furos pelos quais o ar será conduzido a impactar o meio de cultura, será construído para ser o mais eficiente possível, não permitindo perda de material significativo para a análise.

Outros pontos importantes são: desenho do fluxo do ar e sua velocidade. Tudo isso impacta na eficiência do seu amostrador.

EFICIÊNCIA FÍSICA E BIOLÓGICA

Para entender a tecnologia de impactação do amostrador de ar, precisamos entender as eficiências físicas e biológicas. Essas eficiências definem quão bem um amostrador de ar é capaz de coletar amostradores de ar microbianos.

Eficiência Física

A eficiência física de um amostrador de ar determina a capacidade de capturar partículas de vários tamanhos suspensas em uma amostra de ar. Essa eficiência é a mesma se a partícula é um microrganismo, se carrega um microrganismo ou se é uma partícula inanimada.

Eficiência Biológica

Embora a eficiência física defina a capacidade de um amostrador de ar de capturar partículas de vários tamanhos, a eficiência biológica define a capacidade de capturar partículas de uma maneira que permita que elas sejam cultivadas em uma placa de mídia.

A eficiência biológica é determinada testando o amostrador de ar em uma série de testes controlados, normalmente conduzidos por uma organização independente respeitável. O amostrador de ar é testado contra um instrumento padrão conhecido.

COMO SABER SE O MEU EQUIPAMENTO É APROPRIADO PARA MINHA OPERAÇÃO?

Um dos pontos mais importantes a serem avaliados no seu equipamento é o valor de d50 informado pelo fabricante do amostrador. Esse valor é conseguido submetendo o equipamento a rígidos testes para determinar sua eficiência.

O ponto de corte d50 para um amostrador de ar é a indicação do tamanho mínimo da partícula no qual 50% destas impactarão a superfície de coleta ou placa de mídia enquanto 50% permanecerão no fluxo de ar e não são coletadas.

Amostradores Microbiológicos Lighthouse

Os amostradores de ar Lighthouse têm a sensibilidade de capturar de forma confiável a contaminação viável em tamanhos esperados em salas limpas e ambientes controlados.

Com um valor de d50 entre 0,97µm e 1,1µm, o que significa que sua eficiência de coleta atende ao requisito da recomendação ISO 14698-1 de pelo menos 1µm.

Isso garante que a linha Lighthouse seja ideal para aplicações em salas limpas e ambientes controlados.

As principais características do Amostrador de ar Lighthouse são:

■ Geometria do Cabeçote de Coleta – número de furos, diâmetro, área de fluxo;

■ Taxa de fluxo – taxa de fluxo nominal e fluxo através de furo único;

■ Velocidade de Impactação – velocidade do jato na placa de mídia;

■ Temperatura – do ar/gás sendo amostrado;

■ Densidade de partículas – assumida como 1000 kg/m^3.

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